Quando o registro falha: Dados do paciente e exames em risco

O risco invisível logo na porta de entrada
Imagine a seguinte cena: um paciente comparece para um exame de rotina, mas seu CPF é digitado incorretamente. Ou pior: um segundo cadastro é gerado para ele no sistema, criando uma duplicidade que se espalha por toda a cadeia. O problema começa ali, no registro, e logo reverbera em filas desorganizadas, exames trocados e, em última análise, na confiança abalada do paciente.
Quais as principais dores no registro do paciente?
Falta de padronização nos campos obrigatórios
Cada sistema ou formulário pode exigir campos diferentes (convenção de nome, formato de data de nascimento etc.), e na pressa do atendimento, operadores saltam validações cruciais.
Ausência de feedback imediato ao operador
Quando um dado é inválido — CPF com dígito errado, e-mail mal formatado — o sistema muitas vezes apenas aceita e só sinaliza o problema depois.
Cadastros duplicados ou conflitantes
Pacientes com nomes semelhantes geram registros múltiplos, fazendo com que amostras sejam associadas à pessoa errada.
Gerando severas consequências operacionais de um registro falho:
Atrasos no fluxo analítico
Quando o setor de coleta precisa verificar manualmente dados duplicados, a fila de atendimento se alonga e a amostra só segue para a triagem depois de horas de espera.
Aumento de custos com reagendamentos
Reagendar coletas significa reservar tempo das equipes e reagentes, gerando desperdício financeiro e operacional.
Riscos à qualidade e à segurança
Exames realizados com informações incorretas comprometem laudos e podem levar a falhas no diagnóstico, com impacto direto na saúde do paciente.
E como o eTrack entra em cena?
No eTrack, nosso foco é interromper o ciclo de erros logo no ponto inicial:
Validação em tempo real
Assim que o operador lê a etiqueta do paciente, o sistema alerta se aquele paciente existe, ou não.
Alertas automáticos de inconsistência
Se um dado essencial estiver ausente ou conflitante — por exemplo, nome divergente de um cadastro pré-existente — o sistema exibe o nome do paciente para conferência, antes da coleta.
Integração direta com o LIS
Eliminamos a dupla digitação: os dados registrados no eTrack são compartilhados automaticamente com o sistema de informação laboratorial, reduzindo retrabalho e garantindo que todas as áreas tenham acesso à mesma base confiável.
Ao olhar para cada etapa do pré-analítico, sabemos que a jornada do paciente começa no momento em que seus dados são inseridos. Investir em processos e ferramentas que garantam a precisão desse registro é, na prática, investir em eficiência, qualidade e confiança. No próximo artigo, vamos mergulhar na fase da coleta da amostra — porque cada etapa importa, mas tudo se inicia com o registro correto.